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Artigos novos todas as 3ª Feiras as 14:00 Hrs.

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A era da insuficiência

 

 

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Que atire a primeira quem nunca publicou algo no Facebook, não obteve o número de curtidas esperado e, desapontadamente, excluiu a publicação. Sim, eu já fiz isso e acredito que muita gente por aí também já fez.

 

Esse é um retrato nu e cru de uma realidade que nos consome enquanto seres humanos (não só designers, publicitários, redatores). Estamos (sobre)vivendo a era da insuficiência. Nada é o bastante: sentimento, trabalho, estudo, doação, atenção. Nada. Não basta ter wi-fi, é preciso 3G. Não basta ter um celular; ele precisa ter câmera profissional. As pessoas (e aí, me incluo) sempre esperam mais e mais de tudo e de todos.

 

Nada do que fazemos é suficiente. O que somos não é suficiente. Ser feliz, completo e bom é necessário. O que se esquece é que se algo se torna uma obrigação deixa de ser felicidade. A felicidade (pelo menos é o que dizem) é algo simples e espontâneo. Tão contrária à obrigação.

 

Não basta ser (no sentido real da palavra) feliz, é necessário mostrar, publicar, postar, tuitar para que ela se torne válida e, me arrisco a dizer, existente. Você já pensou em excluir sua rede social para, quem sabe, viver?

 

Enxurradas de imagens jorram na minha timeline simulando situações que deveriam ser reais, com as quais concordo, mas às quais não me rendo. “Não temos wi-fi, conversem entre si”, diz a imagem. “Se eu colocar seu celular na minha testa, você conversaria comigo?”, mostra outra ilustração. Lindo, verdadeiro, importante, mas, quase impossível de praticar. Se você está lendo esse texto, concordando com o que digo e, ao terminá-lo, irá voltar pra rede social, curti-lo, comentá-lo e compartilhá-lo, você (assim como eu) também é um insuficiente. Aliás, você vai curtir – comentar e compartilhar – esse texto mesmo, não é?

 

OK, OK, mesmo que você não curta, não comente, não compartilhe, não recomende este texto, te convido a discutir sobre como ser uma pessoa (um pouco mais) suficiente (na vida e, depois, na rede social). Em algum artigo anterior, condenei os textos que abordam assuntos como “10 dicas para…” ou “15 passos para…” e, reforço, apesar da boa intenção, eles nunca são 100% eficazes (ou suficientes, como estamos falando aqui).

 

Cada situação de negócio, cada cliente, cada ramo e, no caso, cada pessoa é absolutamente única(o). Podemos encontrar pontos em comum, mas, cada um “sabe a dor e a delícia de ser o que é”; ou seja, não há, no mundo, na galáxia, no universo, uma receita de como ser suficiente, feliz e bem-sucedido all the time and everywhere.

 

Por favor, não estou dizendo para você desconsiderar tudo que leu até agora; o que peço é que, antes de ler toda essa gama de conselhos que se apresentam na sua tela (e aplicar alucinadamente em tudo que fizer), você se conheça, conheça sua regra de negócios, saiba seus objetivos, onde está e onde quer chegar (como pessoa ou em seu business). Assim, crie sua própria metodologia e lembre-se que ela precisa se adaptar verdadeiramente a você e não você se sujeitar a ela. Ela precisa ser flexível, aberta, maleável como a vida é!

 

Gente (e empresa/negócio) seguro de si consegue muito mais do que um like, um comment ou um share: consegue sucesso (e clientes também). Ou seja: sua ansiedade não levará você a ter muita coisa, mas, com certeza, você terá uma gastrite ou uma úlcera. Tenho pra mim que tutoriais que afirmam ter a receita do sucesso são feitos por pessoas com (in)sucesso de vida.

 

Acredite em mim: se você se conhecer (e conhecer seu negócio) e souber quais são as suas reais necessidades (do seu mercado também), você irá além de uma webcelebridade, você será o protagonista da maior e melhor rede social existente: a sua vida.

 

 

Texto de Michele Garbin - Publicitária, redatora e coolaboradora no Blog Vitamina Publiciária 

 

Copyright © 2014 Vitamina Publicitaria, Todos os direitos reservados

 

 


 

22 frases memoráveis dos personagens Chaves e Chapolin

O blog EliteMkt resolveu homenagear o Chasperito, que infelizmente faleceu nesta semana, era um cara que sem usar palavrões, alegrou ( e ainda alegra) muitas famílias:

 

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Luciana Carvalho - EXAME.com 

 

Copyright © Editora Abril S.A. - Todos os direitos reservados.

 

 


 

Natal: a época de ouro da publicidade

 

Acredite: Não é por não ter blogs bacanas, com textos e artigos bacanas, mais é por ter qualidade, sou fã do Vitamina Publicitária e confesso que essa Michele (redatora do Vitamina) é muito Foda! Vasculhei artigos no Plugcitarios, Blog Cafécomgalo, Acervo Publicitário, Comunique e até mesmo no Brainstorm9, mais pra mim, o Vitamina é o Melhor! www.vitaminapublicitaria.com.br


 

                                    natal

 

Então é Natal, Noite Feliz, bate o sino pequenino: o Natal desperta os sentimentos de amor e de paz de todo mundo. Você pode até odiar o CD da Simone cantando no shopping e no mercado; mas, tenho certeza que você gosta do Natal.

 

Para a publicidade, o Natal é de ouro. São cartões, e-mails marketing, spots, jingles, artes para Facebook e VTs que, através do apelo emocional, induzem à compra. As grandes marcas apostam nos seus melhores produtos; as grandes lojas (e as pequenas também) oferecem as melhores condições. Não é difícil encontrar uma mensagem sentimentalmente tocante acompanhada de um verbo no modo imperativo: Presenteie quem você ama. Paradoxalmente sedutora, diga-se de passagem.

 

No intuito de esquecer (se é que é possível) o lado comercial da coisa, o Natal no mundo da publicidade vem, há algum tempo, surpreendendo. Se eu pedir para você pensar em uma marca que exalta o Natal, tenho (quase) certeza que você, em algum momento, se lembrará da Coca-Cola (já me emocionei muito com aquele urso polar).

 

VTs repletos de famílias, crianças, Papais Noel, destacando momentos simples, mas comoventes, estão ganhando nossas TVs e nossa atenção no YouTube. É louvável saber que profissionais pagos para “inventar” maneiras para vender mais estejam recorrendo ao que há de mais puro nessa época do ano. Você, leitor, que está pronto pra me criticar, por favor, não o faça. Eu sei que por trás de toda essa produção sempre haverá o call-to-action do capitalismo.

 

Mas, eu prefiro me emocionar ao ver o avô ganhando um panetone da Cacau Show porque seu neto sabe que ele tá cansado de ganhar meias. Eu prefiro ver pessoas de 40 anos recebendo os presentes que pediram em cartas de Natal, para o Papai Noel, quando ainda eram crianças. Eu prefiro ver pessoas realizando seus sonhos através do esforço de uma companhia aérea. Prefiro me deleitar com tudo isso e (quase) negar o fato de que tudo é feito em busca do lucro.

 

É uma época única para a publicidade não só porque vende mais, mas porque, mesmo por obrigação, nos remete ao que diariamente esquecemos: momentos de amor que valem ouro e, mesmo assim, não têm preço.

 

Texto de Michele Garbin - Publicitária, redatora e coolaboradora no Blog Vitamina Publiciária 

Copyright © 2014 Vitamina Publicitaria, Todos os direitos reservados

 

 

 


 

Sou bom nisso, mas também domino aquilo!

 

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Não é preciso tirar as crianças de perto do computador (ou tablet ou celular). Não estou falando de diversos tipos de sexo ou posições sexuais. Tô falando de mercado de trabalho.

Em uma conversa, durante uma queda de energia na agência, entre diversos assuntos, começamos a falar sobre o profissional atualmente. Foi unânime a constatação de que recebemos diariamente enxurradas de artigos que afirmam com veemência: você pode ser ótimo em apenas uma coisa, mas precisa ser bom em várias.

A graduação já não é mais suficiente. É preciso a especialização; quiçá, muitas vezes, o mestrado, com foco no doutorado. Cursos online, a distância, presenciais, de curta duração, são oferecidos para que você “se destaque no mercado de trabalho”. Se você acha que sabe bastante, sabe de nada, inocente!

Até que ponto vamos nos render às exigências contínuas do mercado? Não basta sermos bons em algo? É realmente necessário dominar uma gama infinita de outras habilidades? Se você é contratado para o cargo de Diretor de Arte, é necessário também ter boa redação e atender bem o cliente? Sim, é fato que o capitalismo determina o mercado, mas ele precisa também definir o profissional?

Estamos tão focados a conseguir a “melhor vaga” que nos esquecemos de fazer o que gostamos, de nos aperfeiçoarmos no que realmente queremos para dispensar tempo/dinheiro/esforços naquilo que precisamos (será que precisamos mesmo?). Esquecemos, muitas vezes, de viver. Eu sei, eu sei, esse é um discurso pronto e que a gente também tá cansado de ouvir mas, é a verdade. Nua e crua.

Não estou fazendo apologia a nada. Estou só refletindo sobre a função do trabalho na vida (para alguns, esses dois são mais que sinônimos, são a mesma coisa). Tenho filho e gostaria muito de dedicar mais tempo a ele sem ficar me martirizando que poderia estar fazendo um curso ou lendo um artigo. A ideia é simples: um mercado com menos “10 dicas para aumentar a produtividade” ou “15 truques para ser um bom…” e mais “valorize-se: você é bom no que faz. E isso, basta!”

 

Texto de Michele Garbin - Publicitária, redatora e coolaboradora no Blog Vitamina Publiciária 

Copyright © 2014 Vitamina Publicitaria, Todos os direitos reservados

 

 


 

A evolução do humor;

 

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Uma das coisas mais interessantes de se notar ao passar do tempo, é a mudança de comportamento das pessoas que formam o nosso pequeno mundo. Desde crenças sociais, fins do mundo, amor à seleção na copa, tabus e costumes. Tudo isso vem mudando sem parar,  desde que temos registros.

No início do ano de 1920, mulher que mostrava mais de cinco porcento da pele era considerada vagabunda e homens eram obrigados a sustentar sozinhos a família inteira, sem nem sequer sonhar em ter ajuda da companheira. Mais pra trás na história, queimavam mulheres achando que eram bruxas e  pessoas idolatravam outras só pela “cor” do sangue.

Em 1950, criaram a Tv e muitas pessoas achavam o máximo da tecnologia. Olhamos para aquele trambolho hoje em dia e não conseguimos imaginar como as pessoas se divertiam tanto com um ou dois canais para assistir. Sem programação completa.

Mas uma das coisas que vem mudando bastante, principalmente desde os anos noventa, época que eu pude acompanhar melhor, são as piadas. Sim, as piadas, o humor, as risadas.

Na minha adolescência, nos anos noventa, as piadas eram de uma simplicidade absurda, para os dias atuais. Mas, para a época, pareciam ser, como não, revolucionárias e criativas.

– Ei Rafael, qual é a oitava letra do alfabeto?

– H, por que?

– E qual o nome do marido da Julieta?

– Romeu, mas por que cara?

– E o aumentativo de teta?

– Tetão?

– Fala tudo junto agora. E rápido.

Era só o querido Rafael pronunciar a frase completa, que todos os meninos na rua começavam a rir e a apertar o coitado por dez minutos. Diversão para a tarde inteira.

– Rodolfo, repete comigo: Estou com o cru pegando fogo.

– Estou com o cru pegando fogo. Mas pra que isso?

– Fala rápido, umas cinco vezes.

Pronto, risadas eternas na primeira abstenção da letra “R” do rapaz. Coisa que hoje em dia, nenhuma criança de cinco anos é capaz de rir de tal atrocidade humorística. Talvez alguns consigam, mas acredito que esses não tem o costume de ler. Estou a salvo aqui.

Chegamos a uma época, nos anos dois mil, em que dar um tapão na nuca de amigos morenos e falar “Pedala Robinho”, era sinônimo de gargalhadas. Ou pegar uma bola de basquete e jogar na cara de um amigo e, enquanto a bola viaja, vociferar o famoso “pensa rápido”.

Engraçado pensar, que se eu sair hoje na rua e dar um tapa na nuca de um rapaz moreno e falar a frase do Robinho, vou apanhar de todos os traunsentes e ser denunciado por racismo. E não, não vai ter a menor graça, mesmo se estivesse ainda em contexto.

Andando um pouco mais no tempo, as piadas prontas perderam um pouco do sentido. Agora as pessoas dão mais valor ao improviso, ao raciocínio rápido do que a piada em si. Junto com o improviso, temos o StandUp, que conta piadas prontas como se fossem improvisadas. Um jeito diferente de contar as mesmas coisas, de uma forma mais pessoal.

Hoje em dia, temos uma forte onda de um tipo de piada que sempre me agradou, desde pequeno. Veja como as coisas são. Eu contava piadas bestas e criadas na hora quando menor, e ninguém ria, chamando elas de, veja só, “infame”.

Pois é, hoje em dia, os piadistas infames daquela época conseguiram seu lugar ao sol. Trocadilhos bobos e piadas tiradas na hora de forma bem anormal, tomaram conta da internet através de imagens. Fazendo com que algumas pessoas transferissem para as ruas esse tipo de humor tão simplista.

– Grande João! Sabia que a Alemanha pode perder a copa de 2014?

– Dessa eu não sabia. Mas por que?

– Bom, eles vão jogar às 21:00. E acho que não dá pra mudar o nome do time para Alenoite.

Bom, essas e outras já foram contadas por aí, e o escritor aqui sempre contribuiu com sua parcela. Se ajudei o mundo? Não, mas arranquei alguns sorrisos de amigos, em horas boas.

Todo esse papo sobre piadas e sua evolução, nos faz pensar em uma coisa interessante, não? Sabe aquele seu tio que faz a piada do pavê no ano novo? Ele mesmo. Você se lembrou agora e revirou os olhos ao lembrar.

É, em alguma distante época, famílias riam daquilo e faziam dele o piadista da turma.

 

 

Texto de - Colaborador do Blog Vitamina Publiciária 

Copyright © 2014 Vitamina Publicitaria, Todos os direitos reservados

 


 

E aí? Qual seu Hobby?

 

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O que seria de nós se não tivéssemos Hobbies nesta vida? Eu mesma tenho vários. Mas acho que um hobby MESMO todos nós acabamos por ter um só, é aquela atividade que nos dá um prazer quase orgástico. As vezes ele toma uma grande parte do nosso tempo, isto no mundo ideal. As vezes não. O hobby, é aquela atividade que te tira da rotina, o que te liberta da rotina modorrenta de todos os dias. E na grande maioria das vezes, vale muito a pena investir no seu hobby…por que não trabalhar com isto um dia! Imagine trabalhar com algo que te dê plena alegria e satisfação? (:

Alguns hobbies são bizarros e estranhos, claro! Cada um é cada um. E nem todos eles podem virar uma profissão. Mas é uma grande válvula de escape da rotina amigos! De verdade! Algumas pessoas tem como hobby o aeromodelismo, futebol, maquiagem, pintura, musica…a lista não tem fim! É só escolher.

Pensando nisso, o fotógrafo parisiense Florian Beaudenon idealizou o projeto “Instant Life” que traz uma visão do hobby de cada um em um momento de total solidão. Os cliques são feitos do angulo de cima dos fotografados. Se pararmos para pensar em suas posições, suas roupas, para onde estão voltada suas atenções…nos dá a ideia de que aquelas pessoas estão exatamente onde querem estar. Confortavelmente, fazendo aquilo que lhes dá prazer.

 

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A sensação que temos é de quase entrar no momento daqueles desconhecidos, os quais se observa na fotografia. Um quê de solidão e satisfação ao mesmo tempo. Acho que devemos valorizar estes momentos… Florian, definitivamente, genial! Qual é o seu hobby? O que te dá prazer?

 

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Photos By: Andi Cortellini e Ursula Sprecher

Texto de Juliana Mascari - Quase Publicitária e colaboradora no Blog Publistorm

 

Publistorm.com 2014 @ Todos os direitos reservados.

 

 

 

 


 

Qual o real valor do texto na Publicidade?

                   

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Desde que entrei para o mundo publicitário, tenho prestado mais atenção na função do texto e confesso que tenho ficado decepcionada. Não, não pensem que quero ser uma “flanelinha de layout”, definindo diagramação. Nada disso.

 

Fui professora de português (e de inglês) e sempre defendi que um bom texto, bem argumentado e sem erros de ortografia era (e ainda é) capaz de realizar milagres. Passava noites em claro pensando em uma forma de estimular a escrita nos alunos para que eles se dessem conta da importância de escrever bem. Acho que até tive sucesso em alguns casos.

 

O fato é que quando adentrei nesse (maluco) mundo da Publicidade, o que mais ouvi (e ainda) ouço é Diretor de Arte, Designer, Diagramador pedindo, implorando pra diminuir o texto. É muito texto e ainda tem a imagem, eles dizem. E com base em todo esse comportamento, eu me pergunto: Qual o real valor do texto na Publicidade?

 

Não é preciso ser professor de português, revisor ou redator, pra saber que alguém sempre vai dizer: pra quê tanto texto? Ninguém lê mesmo! E ainda se baseiam naquela velha frase: Uma imagem vale mais que mil palavras… Será que vale mesmo? Já vi imagens que me encantaram, mas também já li textos que me arrancaram lágrimas.

 

São questionamentos que pipocam na minha cabeça e me fazem repensar diariamente cada texto que produzo ou que reviso. É o texto que tá extenso ou é a “preguiça” de ler que assola o público?Não estou detonando ninguém, que fique muito claro. Estou somente analisando uma situação diante de um ponto de vista.

 

Sou a favor da objetividade sim; mas, uma objetividade completa, com significado, desvinculada de tamanho e aliada da qualidade. Não sendo unânime, nem tomando partido, acredito que cada peça desenvolvida precisa ser analisada minunciosamente para que se tenha um bom resultado. E, me desculpem, mas o texto pode (e deve) ter seu valor reconhecido e respeitado, porque um bom texto, assim como a fotografia e a imagem, é porta de entrada para se ter um universo de ideias regado por uma tempestade de ações.

 

 

Texto de Michele Garbin - Publicitária e redatora do Blog Vitamina Publiciária 

Copyright © 2014 Vitamina Publicitaria, Todos os direitos reservados

 

 

 


 

Quatro dicas para conseguir emprego usando as redes sociais!     

                            emprego

 

 

Todo mundo já sabe do poder das redes sociais nos relacionamentos amorosos e amizades. Muitos casais se conhecem, se encontram e se casam através do Facebook, Instagram e Twitter. Mas o que muita gente ainda subestima são as oportunidades de trabalho que a rede apresenta.

 

Hoje em dia é relativamente fácil conseguir uma oportunidade nas redes sociais, mas requer dedicação, sensibilidade e inteligência. Veja quatro dicas importantíssimas para quem está em busca do tão sonhado estágio naquela empresa bacana ou quer se reposicionar no mercado. E para os que já estão empregados, lembrem-se: estar profissionalmente bem colocado nas redes sociais não faz mal a ninguém!

 

Imagem pessoal

 

Você sabe dizer em poucas palavras quem é você profissionalmente? Se ainda não sabe, ponha mãos à obra nesta tarefa! Um slogan pode ser muito interessante para quem está procurando um novo funcionário. Saber falar de si de forma direta e enxuta ajuda o empregador a perceber quais são suas principais qualidades e demonstra raciocínio rápido.

 

Conteúdo relevante

 

Como qualquer marca, produto ou serviço nas redes sociais, as pessoas também devem produzir conteúdos relevantes sobre sua área de atuação. Se você trouxer noticias importantes do seu universo profissional, análises de assuntos interessantes e mostrar conhecimento na área automaticamente se torna um profissional mais disputado. Lembre-se que seu concorrente está produzindo conteúdos todos os dias; relevantes ou não, ele está se mostrando para o mercado de alguma forma. Se você está desempregado, pense em ocupar seu tempo livre lendo sobre sua área profissional e seguindo pessoas que tem uma boa colocação, faça comentários nas postagens dessas pessoas, se mostre, se interesse, traga relevância para o seu conteúdo.

 

Posicionamento

 

Imagens que dizem “eu odeio segunda-feira” ou “como lidar com um chefe chato” devem ser pensadas com cuidado. Que imagem você quer que seu empregador veja? Alguém dedicado, com vontade de trabalhar e crescer profissionalmente? Ou um profissional medíocre que só pensa na sexta-feira e nas férias? Seu posicionamento é seu branding! Veja a si mesmo como uma marca e trabalhe nela, na imagem que ela causa e no publico alvo que ela deve atingir!

 

Networking

 

Nenhum lugar na internet é melhor para fazer contato do que as redes sociais. Interaja em grupos de profissionais da mesma área, siga profissionais destacados, conheça pessoas que fazem a mesma coisa que você. Faça amigos e contatos, peça e-mails, troque figurinhas! Isso tudo pode render bons frutos!

 

Um texto de Marina Rodrigues - Diretora de criação e CEO na Ponto81BR, agência especializada em marketing digital. Publicitária, especialista em estratégia coorporativa.

Copyright © 2014 Plugcitarios, Todos os direitos reservados

 


 

Pague com uma Foto!

                   pague com uma foto

 

Porto Alegre conhece, desde junho desse ano, uma das melhores propostas de publicidade virtual com participação dos clientes: trata-se da campanha intitulada “Pague Com Uma Foto”.

A ideia é simples; basta você frequentar o local que está com essa campanha ativa, fazer uso de algum produto ou serviço, fotografar e marcar no Facebook ou outra rede social determinada pela campanha com a hashtag #paguecomumafoto e o nome do local. Pronto! Você ganha algum desconto, brinde ou até mesmo isenção na compra.

O desenvolvedor do projeto já tem, até agora, quase 6 mil curtidas no Facebook, sendo o projeto mais voltados para a cidade de Porto Alegre. Obviamente, não são somente os estabelecimentos que recebem vantagens: o cliente, como já dito antes, também recebe as isenções ou descontos, o que gera uma forma de satisfação mútua. Salões de beleza, bares, restaurantes e, até mesmo, assistência técnica de celulares já participaram da campanha, que gerou resultados positivos.

Várias são as empresas já influenciadas a participar dessa proposta, fazendo uso do recurso para conseguir publicidade através da boa reputação e originalidade vinda de cada cliente. Ou seja, o valor do produto ou serviço adquirido é dado pela indicação feita por cada consumidor. Um elogio constrói a imagem positiva de qualquer negócio e traz mais rentabilidade, enquanto a reclamação ou não-recomendação faz com que a situação mude drasticamente (para pior) e afasta possíveis clientes. Afinal, um (bom) hábito que está crescendo entre as pessoas é o de, justamente, verificar a fama de uma empresa ou local antes de frequentar. Assim a iniciativa traz, além de clientes atraídos pelos descontos e gratuidades, uma repercussão positiva do local ao ter a foto postada espontaneamente pelo público ativo nas redes sociais. É uma boa ideia, não?

 

 Um texto de Lizandra Fonseca -  Publicitária e redatora do Blog Café com Galo

Copyright © 2014 Café com Galo, Todos os direitos reservados

 


 

Formado em Letras e Redator Publicitário: E agora?

 

                                       E agora?

 

 

Eu podia ter tido um futuro na vida. Podia mesmo. Acho ateì que eu tinha potencial para isso; mas aiì, eu resolvi cursar Letras e ser professora. Passei quase 10 anos em sala de aula, planejando atividade, corrigindo provas e sem vida social. Sim, porque eu desconheço professor (de escola baìsica) que naÞo seja outra coisa aleìm de ser professor de escola baìsica em tempo integral.

 

Para a minha sorte, nesse meio tempo, a vida sorriu pra mim e a oportunidade de trabalhar em uma agência de publicidade apareceu. Eu topei. Na hora. E aiì, minha vida mudou radicalmente.

 

Enganam-se, vocês (assim como eu me enganei), que acham que a redaçaÞo publicitaìria estaì intrinsicamente atrelada aÌ Liìngua Portuguesa (LP). A redaçaÞo publicitaìria eì livre. Tem quase que vontade proìpria. Ela permite aquele “pra” que a Liìngua Portuguesa odeia. Ela tambeìm eì apaixonada por aquele “neì” que o português soì reconhece por “naÞo eì?”.

 

Eu sofri. Ainda sou uma descendente do português formal, da pontuaçaÞo riìgida. Mas, se me perdoam o trocadilho com o pagode dos anos 2000, a paixaÞo me pegou, tentei escapar, naÞo consegui: a redaçaÞo publicitaìria me encantou. Na praìtica, aprendi (e estou aprendendo) que eì possiìvel escrever certo sem ser formal (demais).

 

A licença poeìtica (de direito) da redaçaÞo publicitaìria permite que slogans, frases de apoio e textos produzam os efeitos desejados em cada peça. E isso, minha querida e excelentiìssima, Liìngua Portuguesa, você naÞo faz com tamanha excelência.

 

Eì saber que talvez, naquela campanha, para aquele cliente e especificamente naquela situaçaÞo, aquela falta de acento foi o “tchan”. Eì entender que o inaceitaìvel na Liìngua Portuguesa, eì imprescindiìvel na redaçaÞo publicitaìria.

 

O mais atual e pertinente exemplo eì o “Marco Veìio”, viìdeo com milhoÞes de visualizaçoÞes em diversos sites. O narrador diz “taca-lhe pau nesse carinho, Marcos”: a frase viralizou e ganhou adaptaçoÞes, inclusive para a chamada do GP do Brasil deste ano, no qual usa-se “tacale” ao inveìs de “taca-lhe”. Noìs, usuaìrios da grande rede, aleìm de escrevermos, tambeìm nos deparamos com outras variaçoÞes como “tacali” (sem contar com o uso indiscriminado de hashtags, que #enchem #o #saco #da #gente).

 

Mas, atençaÞo: eì preciso lembrar que a liberdade da redaçaÞo publicitaìria tem limites e, portanto, naÞo significa que o texto publicitaìrio eì a “casa da maÞe Joana”. Salvo casos especiais, naÞo haì razaÞo que justifique aquela crase antes do pronome você. De jeito nenhum!

 

Encontrar a linha tênue para se trabalhar com a Liìngua Portuguesa e a redaçaÞo publicitaìria, trabalhando o encantamento e a liberdade desta uìltima, sendo complementados pela riqueza de vocabulaìrio daquela primeira eì a maìgica. Eì o ponto. E engana-se (mais uma vez) quem acredita que se fez isso uma vez, o faraì sempre. Eì uma tarefa constante, um exerciìcio diaìrio de naÞo abandonar a rigidez da LP pela liberdade da redaçaÞo publicitaìria. Eì combinar, como disseram os Mamonas Assassinas: “eu feijaÞo, você arroz, temperados com Sazon”.

 

Texto de Michele Garbin - Publicitária e redatora do Blog Vitamina Publiciária 

Copyright © 2014 Vitamina Publicitaria, Todos os direitos reservados